A entrada em vigor do novo modelo tributário brasileiro começa em janeiro de 2026, e as empresas estão na reta final para adequar seus processos, dados e sistemas. Mesmo com um período de preparação ao longo de 2024 e 2025, ainda existem ajustes importantes a serem feitos para garantir uma transição segura para o IBS e a CBS.
No vídeo abaixo, especialistas da Avalara destacam três ações práticas que continuam essenciais para este momento decisivo: mapeamento de dados, coordenação interna e testes finais com apoio de tecnologia.
Assista ao trecho completo:
O novo cenário a partir de janeiro de 2026
A partir de janeiro de 2026, o Brasil entra na primeira etapa de implementação do novo sistema de tributação sobre o consumo.
O modelo passa a adotar o IVA Dual, formado pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que substituirão gradualmente PIS, Cofins, ICMS, ISS e parte do IPI.
Com regras padronizadas de incidência, crédito e apuração, a estrutura reduz a fragmentação normativa e cria um sistema mais uniforme para operações em todo o país.
O Imposto Seletivo também integra o novo desenho tributário, com aplicação inicial prevista para 2027, direcionado a produtos e serviços com impacto negativo à saúde ou ao meio ambiente.
A proximidade do início da vigência exige que as empresas finalizem os ajustes técnicos para operar com os novos requisitos já no começo de 2026.
Entre as prioridades estão a revisão de cadastros, a validação das integrações entre ERP, motor de cálculo e mensageria, e a confirmação de que os layouts fiscais atualizados estão funcionando de forma consistente.
Com isso, a operação fiscal inicia o ano preparada para os primeiros documentos eletrônicos emitidos sob o novo modelo.
1. Revisão e consolidação dos dados antes do início da operação
Com a Reforma entrando em vigor em semanas, o mapeamento de dados deixa de ser uma etapa preparatória e passa a ser uma necessidade imediata.
Neste momento, a prioridade é consolidar o trabalho já realizado, corrigir inconsistências e garantir que os dados estejam prontos para serem usados nos primeiros meses de operação do novo sistema.
Os pontos críticos incluem:
- Validar o de-para construído ao longo de 2024 e 2025;
- Revisar campos novos exigidos pelo IBS e pela CBS;
- Confirmar a integridade de cadastros de produtos, NBS, cClassTrib e regras de tributação;
- Eliminar duplicidades ou divergências que possam gerar falhas de cálculo logo no início da vigência;
- Reforçar a governança de dados para evitar ajustes constantes ao longo de 2026.
Com a proximidade do go-live, o objetivo agora é refinar o que já foi feito, não iniciar estruturas novas.
2. Atuar com um comitê interno ativo durante o primeiro ano de transição
Se em 2024 e 2025 o comitê interno teve papel estratégico na preparação, a partir de janeiro de 2026 seu papel passa a ser operacional e contínuo.
O início da Reforma traz novas regras, ajustes normativos e avanços graduais no modelo de cobrança, o que exige acompanhamento constante.
Esse comitê deve:
- Monitorar alterações que serão publicadas ao longo de 2026;
- Apoiar a operação nos primeiros meses de adaptação;
- Alinhar demandas entre fiscal, TI, logística, preços, jurídico e finanças;
- Revisar processos conforme os efeitos práticos da Reforma surgirem na rotina;
- Manter a empresa atualizada sobre a evolução das regras e notas técnicas.
A fase que começa agora não é apenas de conformidade inicial — é de aprendizado contínuo, em que as empresas precisarão ajustar fluxos à medida que a legislação e os sistemas nacionais evoluem.
3. Finalizar testes e monitorar a operação nos primeiros meses de 2026
Em dezembro de 2025, os testes deixam de ser preparatórios e passam a ser de validação final. A partir de janeiro, o foco muda para acompanhar a operação real e corrigir rapidamente qualquer inconsistência.
Os principais pontos para este momento:
- Garantir que o ERP esteja atualizado com as regras iniciais de IBS e CBS;
- Revisar integrações com motores de cálculo e sistemas fiscais;
- Validar cenários de emissão, retorno de cálculo, notas de teste e integrações com mensageria;
- Monitorar performance e estabilidade;
- Registrar ajustes necessários para as atualizações que ocorrerão ao longo do ano.
Durante 2026, a participação de parceiros tecnológicos será essencial para corrigir divergências, implementar novos requisitos e acompanhar a evolução das obrigações acessórias e regras de apuração assistida.
Como a Avalara pode apoiar as empresas na transição:
Com a Reforma Tributária iniciando em janeiro de 2026, as empresas entram em uma fase que combina início de operação, ajustes finos e consolidação de processos. A revisão de dados, a coordenação entre áreas e a conclusão dos testes formam a base para uma transição mais segura.
A partir de agora, o acompanhamento contínuo e a tecnologia adequada terão papel central para garantir conformidade, estabilidade e eficiência operacional durante o primeiro ano da nova sistemática tributária.
A Avalara apoia empresas na jornada de conformidade tributária, com soluções que automatizam o cálculo de tributos, a emissão de documentos fiscais e o controle das obrigações acessórias.
Com tecnologia integrada e atualizações contínuas, suas operações permanecem alinhadas à legislação e preparadas para o novo modelo tributário brasileiro.
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